Aprender a brincar com os filhos é um caminho , uma porta para reconexão com nós mesmos. Nos reconectar com nossas crianças passa por re-aprender a conviver com nós mesmos.
Não existe a possibilidade de fingir que brinca com uma criança. Ou elas sentem nossa presença ou exigem essa presença de nós.
Se as crianças exigem nossa presença , seja com choro , com quedas e acidentes repentinos e sem causa aparente , ou com incansáveis convites para que brinquemos com elas , são sinais que nós estamos em estado de ausência desconectados delas, logo, desconectados de nós mesmos.
Em geral fomos condicionados desde a infância para cumprir expectativas externas.
Passamos horas de nossas vidas infanto-juvenis sendo direcionados a práticas que nunca fizeram sentido para nossas pulsões interiores.
Isso foi gerando vazios repletos de desconexão com a nossa presença primal.
Vazios preenchidos com excesso de trabalho, horas de auto-esquecimento na frente da tv, do computador, do facebook, do watszap, consumo de álcool e outras drogas das mais pesadas às mais refinadas como o açúcar e outros vícios alimentares.
Até aquela prática de esportes, yoga, taichi, artes que poderiam servir de portas de conexão com nós mesmos podem funcionar como rota de fuga e auto-esquecimento
Não adianta buscar uma educação melhor para nossos filhos , colocá-los em escolas em que tenham uma infância mais livre se ao voltar pra casa eles nos encontrarem desconectados, vivendo uma vida montada pelo medo das crenças limitantes da sociedade.
A escola não é nada mais que a escola dentro da escola da vida.
Precisamos ir além de simplesmente tirarmos um tempo diário para brincarmos com nossos filhos.
Não basta abrirmos todos os dias a porta da nossa reconexão se não damos um passo à frente e corremos o risco de atravessar a porta para sempre, de pisar os dois pés no outro paradigma, de sair do meio do caminho e seguir no caminho do meio, o caminho do coração.
Enquanto brincar está separado de viver, ainda é o paradigma da desconexão.
Viver e brincar são lados de uma única realidade: o prazer de estar presente.
O Movimento ARTE DE GESTAR A VIDA tem como principal objetivo disseminar os benefícios da arte para a gravidez, parto, pós-parto e toda a vida da criança, até a fase adulta, inclusive no novo ciclo de gestação, onde tudo começa de novo, ou continua...
Monday, May 22, 2017
Thursday, May 18, 2017
Seguindo o caminho do coração!
Há muito que desconfio do ato de resistir
Resistir à mudança, resistir ao novo, resistir ao radicalismo...
Todos são fagulhas da mesma chama
A chama do extremismo
O extremismo resiste porque ele não vai a fundo na transmutação
O extremismo é muitas vezes confundido com radicalismo
Mas enquanto o radical mergulha na raiz e vive a intensidade pratica da experiência, o extremista vai no extremo e superficial sem experimentar a realidade das coisas. O extremista vai no extremo do ideal, mas o ideal nunca re-existe.
Defender um ideal não é viver o ideal. Quando vivemos experiência do ideal, o ideal deixa de ser ideal.
Sair da ideia e fluir na experiência nos coloca em contato com nossa potência.
Mas nossa condição de desconectados e impotentes nos faz resistir à nossa própria potência criadora e quando pensamos em re-existir NA mudança só conseguimos resistir À mudança, nos tornamos idealistas...
Quando idealizamos a experiência radical, que vai a fundo na raiz, e não aprofundamos na experiência nos tornamos extremistas e passamos a defender o que é radical.
O extremista defende a mudança ao extremo mas não muda. Defender a mudança é resistir à mudança.
O radical verdadeiro não defende o que é radical, o que é certo ou errado, simplesmente porque não há o que defender quando se esta re-existindo , transmutando a realidade.
Ser extremista é seguir os caminhos dos pensamentos, do racional e das idéias desconectados e em paradoxo com os sentimentos e ações.
Ser radical é viver a coerência entre o sentimento, o pensamento e a ação.
Ser extremista é seguir o caminho da cabeça
Ser radical é seguir o caminho do coração
Resistir à mudança, resistir ao novo, resistir ao radicalismo...
Todos são fagulhas da mesma chama
A chama do extremismo
O extremismo resiste porque ele não vai a fundo na transmutação
O extremismo é muitas vezes confundido com radicalismo
Mas enquanto o radical mergulha na raiz e vive a intensidade pratica da experiência, o extremista vai no extremo e superficial sem experimentar a realidade das coisas. O extremista vai no extremo do ideal, mas o ideal nunca re-existe.
Defender um ideal não é viver o ideal. Quando vivemos experiência do ideal, o ideal deixa de ser ideal.
Sair da ideia e fluir na experiência nos coloca em contato com nossa potência.
Mas nossa condição de desconectados e impotentes nos faz resistir à nossa própria potência criadora e quando pensamos em re-existir NA mudança só conseguimos resistir À mudança, nos tornamos idealistas...
Quando idealizamos a experiência radical, que vai a fundo na raiz, e não aprofundamos na experiência nos tornamos extremistas e passamos a defender o que é radical.
O extremista defende a mudança ao extremo mas não muda. Defender a mudança é resistir à mudança.
O radical verdadeiro não defende o que é radical, o que é certo ou errado, simplesmente porque não há o que defender quando se esta re-existindo , transmutando a realidade.
Ser extremista é seguir os caminhos dos pensamentos, do racional e das idéias desconectados e em paradoxo com os sentimentos e ações.
Ser radical é viver a coerência entre o sentimento, o pensamento e a ação.
Ser extremista é seguir o caminho da cabeça
Ser radical é seguir o caminho do coração
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